Agência Brasileira de Inteligência

Na manhã desta quarta-feira, foi empossado o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Roberto Trezza que já respondia interinamente pela Abin desde setembro do ano passado.

Trezza teve seu nome aprovado por exatos 41 votos pelo Senado há pouco mais de um mês.

Oficial de Inteligência, Wilson Roberto Trezza atua na área desde agosto de 1981. Segundo a Abin, o diretor-geral possui todos os cursos da carreira de inteligência.

A nomeação de Trezza pretende pôr fim à crise que atinge a Abin há mais de um ano.

Ele é oficializado no lugar do delegado Paulo Lacerda, da Polícia Federal, que deixou o cargo depois dos espisódios envolvendo a participação de agentes da Abin na Operação Satiagraha.

Integração

Nesta quarta-feira, o Senado deveria ter votado o ingresso da Venezuela ao Mercosul. Sem número para garantir a aprovação, o líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR), desistiu. A oposição comemorou. Mais uma vez, a minoria melhor articulada conseguiu evitar a votação do protocolo.

Um novo acordo colocou para terça-feira, 15, a votação da adesão venezuelana. Caberá aos governistas mobilizarem a base para que o assunto seja esgotado. É a última semana de trabalhos antes do recesso. Deixar o assunto para 2010 é a nova meta da oposição.

DEM e PSDB apostam no esvaziamento do Congresso por conta das convenções e do processo eleitoral. Além disso, a Copa do Mundo no segundo semestre é outro evento que costuma atrair muito mais interesse da classe (?) política.

A oposição segue apostando que Hugo Chávez perderá as estribeiras e fará alguma declaração suficientemente polêmica para melar completamente o ambiente político e "obrigar" a que o Senado congele a tramitação da proposta.

Como dizem os líderes de oposição, "domingo tem Alô Presidente! e muita coisa por acontecer".

Mercosul

Depois de mais de 5h de sessão, governo e oposição firmaram um novo acordo no Senado para votar apenas na próxima 3ª feira o Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul.

Com o quorum caindo vertiginosamente, o líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR), aceitou esgotar as discussões hoje, mas deixar a votação para a semana que vem.

A oposição não gostou nem um pouco da promessa feita em Montevidéu, pelo presidente Lula, de que o ingresso venezuelano seria aprovado nesta 4ª feira pelo Senado.

Para evitar um clima de acirramento, Romero Jucá achou melhor deixar a conclusão do processo para a próxima semana.

Venezuela

Um acordo de líderes viabilizou a votação nesta quarta-feira, 9, do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul. A proposta era a 34ª da pauta, mas será a única a ser votada na sessão plenária.

De acordo com o líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR), também ficou acertado que o quorum exigido será simples, ou seja, maioria dos presentes aprova o ingresso venezuelano ao Mercosul.

Programa FX2

Um grupo de deputados apresentou abaixo-assinado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que integram o Conselho Nacional de Defesa, apoiem o relatório técnico que será concluído pela Aeronáutica quanto aos modelos que disputam a licitação para o fornecimento de aviões de caça à Força Aéra Brasileira (FAB).

Jobim explicou que o processo não está encerrado. Seguem na disputa o F18 Super Hornet, dos Estados Unidos, o Gripen, da Suécia, e o Rafale, da França, o preferido do ministro e do presidente Lula.

Haiti

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, participa neste momento de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados, onde fala sobre a participação do Brasil na missão de paz da ONU no Haiti.

Ele também deverá discutir o processo de aquisição de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) e a posição do Brasil quanto aos testes nucleares realizados pela Coréia do Norte.

Haiti

Atualmente, o Brasil mantém 1.266 militares no Haiti. A Marinha contribui com 219 Fuzileiros. O Exército com uma tropa de 796 oficiais e soldados, e a FAB tem apenas um integrante na Minustah. Além disso, o Brasil participa com uma companhia de engenharia com 250 militares.

Venezuela

O Senado poderá votar na tarde desta quarta-feira, o Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul. Para que o texto seja aprovado são necessários 41 votos.

Para a oposição, rejeitar o ingresso da Venezuela é uma questão de honra. Trata-se de impor uma derrota política não ao governo Lula, mas ao presidente Hugo Chávez.

O senador Geraldo Mesquita (PMDB-AC) teme que o governo brasileiro esteja arrependido de bancar a aprovação do protocolo, pois com maioria absoluta na Casa, não consegue mobilizar sua base para aprová-lo.